domingo, 11 de outubro de 2009

Encontrei no meio de um texto de Pediatria...

...e fez-me lembrar de quando sabia vários poemas dele (ou "deles") de cor...

"Um comboio de criança movido a corda, puxado a cordel,
tem mais movimento que os meus versos..."
Álvaro de Campos

sábado, 10 de outubro de 2009

Há pessoas com muita razão


“Rir… é arriscar a parecer idiota.
Chorar… é arriscar a parecer sentimental.
Dirigir-se a alguém… é arriscar envolver-se.
Expor os seus sentimentos…. é arriscar a expor o seu eu mais profundo.
Expor as suas ideias, os seus sonhos… é arriscar a perdê-los.
Amar… é arriscar a não ser amado em troca.
Viver… é arriscar a morrer.
Esperar… é arriscar a desesperar.
Experimentar… é arriscar-se a falhar.
É necessário, porém, correr riscos.
Porque o maior perigo da vida é nunca arriscar.
Aquele que não arrisca… não faz nada, não tem nada, não é nada.
Pode evitar o sofrimento e a tristeza,
mas não aprende nada, não sente nada,
não muda nada, nem se desenvolve,
não pode nem amar nem viver.
Prisioneiro das suas certezas,
torna-se escravo, abandona a sua liberdade.
Só os que arriscam, são livres!!”
                                                   Autor desconhecido

O café e o gato amarelo

Isto enquanto o blogue é novo, dá sempre vontade de escrever, mesmo quando não há muitas ideias. Sento-me ao computador e tento puxar pelos poucos neurónios que ainda não estão em coma depois de ter lido tantos textos ontem. Mas parece que os neurónios resistentes também não têm muita vontade de trabalhar. Talvez depois do café...
Por falar em café, ultimamente esta maravilhosa invenção do ser humano tem-me dado algumas dores de cabeça. Ora estou eu muito bem a trazer o café da cozinha para o quarto e o entorno para o chão, ora cai nas calças do pijama quando ainda está a ferver. No lugar onde costumo beber café aos dias de semana de manhã, ultimamente o café tem vindo aguado. Por último, o meu portátil, há uns dias atrás, ia-se afogando em café quando o meu belo gato, que tem a particularidade de só fazer o que lhe apetece, e o que lhe apetece é sempre asneira, achou por bem andar por cima da minha secretária enquanto eu estava de costas, a procurar um livro na estante. Resumindo, deitou a chávena do café abaixo, e eu tive de me apressar a resgatar o computador enquanto o meu querido gato, ao perceber que, mais uma vez, tinha feito asneira, fugia para a cozinha só para não ter de me ouvir a queixar-me.
Agora só uma pequena informação... Este meu gato (o mais novo e mais estúpido) é por nós carinhosamente chamado Amarelo... Mas ele não é amarelo, é cinzento. Esta maravilhosa e muito pouco original alcunha foi-lhe dada antes de decidirmos o nome dele. Ele foi abandonado, e quando a minha mãe foi ao veterinário com o nosso gato mais velhote, mostraram o "Amarelo" para ver se ela o queria adoptar. Então, quando chegou a casa, a minha mãe perguntou o que nós achavamos de ir buscar o novo gato, que era, segundo a descrição dela, muito parecido com o Garfield. Lá fomos nós, no dia seguinte, todos felizes no carro, eu, a minha mãe e o meu padrasto. Quando chegamos, a minha mãe perguntou pelo gato amarelo que lhe tinham dito para vir buscar, e a rapariga, muito atrapalhada, disse "não temos nenhum gato amarelo". Claro que eu e o meu padrasto olhamos imediatamente um para o outro a pensar "mais uma barraca da Dª São". A rapariga foi buscar o único gato abandonado que lá tinham, e a minha mãe confirmou que era aquele...mas era cinzento. Então pronto, ficou Amarelo só por piada... O nome dele é Tico, mas raramente é usado... Amarelo tem mais graça.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Doçes pestinhas

Acabo de receber um telefonema que prova que tenho razão quando digo que as crianças merecem o nosso amor e que acabam sempre por nos fazer sorrir (ou mesmo rir à gargalhada), mesmo depois de um dia inteiro de irritações e frustrações (muitas vezes provocadas pelas próprias crianças).
O meu primo de 4 anos (peste terrível) vai fazer anos proximamente e decidiram fazer-lhe uma festa com os colegas do infantário. Há uns dias atrás o meu primo ligou para mim a pedir para eu ir à festa. Eu até achei piada à ideia até saber que na festa vão estar mais 15 putos da idade dele, e que ele queria que eu fosse vestida de princesa. Lá disse que sim, que ia, mas claro omiti que não me ia vestir de princesa.
Mais tarde pus-me a pensar... 15 crianças em idade pré-escolar, pestinhas, irrequietas... ia ser duro. Pensei então que, em vez de ir à festa, passava por casa dele mais tarde quando tivessem menos crianças e tudo mais calmo.
Acontece que este telefonema me estragou os planos...
O meu primo acabou de anunciar que não quer que os amigos dele vão à festa...só me quer lá a mim. Se os amigos forem e eu não for, mais vale não haver festa. Não é uma pestinha fofa?! E agora não consigo dizer que não vou à festa, porque fiquei totalmente derretida. Definitivamente sou uma prima babada, e com muito gosto.
Lá vou eu mentalizar-me durante uns dias que vou passar a tarde rodeada de pestinhas na festa do meu primo... mas sem vestido de princesa.