sábado, 10 de outubro de 2009

O café e o gato amarelo

Isto enquanto o blogue é novo, dá sempre vontade de escrever, mesmo quando não há muitas ideias. Sento-me ao computador e tento puxar pelos poucos neurónios que ainda não estão em coma depois de ter lido tantos textos ontem. Mas parece que os neurónios resistentes também não têm muita vontade de trabalhar. Talvez depois do café...
Por falar em café, ultimamente esta maravilhosa invenção do ser humano tem-me dado algumas dores de cabeça. Ora estou eu muito bem a trazer o café da cozinha para o quarto e o entorno para o chão, ora cai nas calças do pijama quando ainda está a ferver. No lugar onde costumo beber café aos dias de semana de manhã, ultimamente o café tem vindo aguado. Por último, o meu portátil, há uns dias atrás, ia-se afogando em café quando o meu belo gato, que tem a particularidade de só fazer o que lhe apetece, e o que lhe apetece é sempre asneira, achou por bem andar por cima da minha secretária enquanto eu estava de costas, a procurar um livro na estante. Resumindo, deitou a chávena do café abaixo, e eu tive de me apressar a resgatar o computador enquanto o meu querido gato, ao perceber que, mais uma vez, tinha feito asneira, fugia para a cozinha só para não ter de me ouvir a queixar-me.
Agora só uma pequena informação... Este meu gato (o mais novo e mais estúpido) é por nós carinhosamente chamado Amarelo... Mas ele não é amarelo, é cinzento. Esta maravilhosa e muito pouco original alcunha foi-lhe dada antes de decidirmos o nome dele. Ele foi abandonado, e quando a minha mãe foi ao veterinário com o nosso gato mais velhote, mostraram o "Amarelo" para ver se ela o queria adoptar. Então, quando chegou a casa, a minha mãe perguntou o que nós achavamos de ir buscar o novo gato, que era, segundo a descrição dela, muito parecido com o Garfield. Lá fomos nós, no dia seguinte, todos felizes no carro, eu, a minha mãe e o meu padrasto. Quando chegamos, a minha mãe perguntou pelo gato amarelo que lhe tinham dito para vir buscar, e a rapariga, muito atrapalhada, disse "não temos nenhum gato amarelo". Claro que eu e o meu padrasto olhamos imediatamente um para o outro a pensar "mais uma barraca da Dª São". A rapariga foi buscar o único gato abandonado que lá tinham, e a minha mãe confirmou que era aquele...mas era cinzento. Então pronto, ficou Amarelo só por piada... O nome dele é Tico, mas raramente é usado... Amarelo tem mais graça.

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